Introdução
Finalmente, após o grande alarde do “Bug Y2K”, vamos ultrapassar a barreira do segundo milênio. Mas será que somos muito diferentes do homem de 2000 anos atrás? Não muito, o homem moderno, apesar de toda onda de informação, ainda lembra bastante seu antepassado, especialmente na adoração por datas, acontecimentos e cerimônias. Ao olharmos para trás, vimos que 2.000 anos formaram uma era. Quantas coisas nos separam daquele homem que não sabia medir o tempo, que acreditava que as estrelas eram candelabros de luzes e que a Terra era plana. O homem atual quebra os núcleos e transmuta os elementos, cria anti-matéria, manipula átomos, constrói máquinas inteligentes, envia naves além do Sistema Solar.
Esta mesma sensação dual de mudança e não-mudança envolve-nos quando olhamos para trás em busca do nascimento da computação e, para a frente, querendo saber o que nos promete o próximo milênio. O presente artigo é o primeiro de uma série que irá explorar as realizações atuais e as especulações para o início do próximo milênio. Tentaremos apresentar um panorama diversificado, abordando não só as arquiteturas clássicas, mas também as evoluções que estão surgindo. Para tanto, não nos basta a experiência que temos com a família 80x86 para entendermos as novas arquiteturas, vamos precisar de alguns conceitos que serão abordados ao longo dos próximos artigos.
Assim, vamos iniciar este artigo olhando para trás para apreciarmos o que aconteceu no passado e, em seguida, observaremos o mundo ao nosso redor e analisaremos o momento atual, para então abordamos as arquiteturas que serão as inovações para o próximo milênio. Finalmente, estudaremos em especial as arquiteturas de 64 bits da Intel (IA-64) e da AMD (x86-64).
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