
Testando o Ceres 400
Quem escolhe um headset estéreo está ciente que deixou de lado o som envolvente da mixagem em seis canais do sistema 5.1. Por outro lado, há quem ache que o som surround em um fone de ouvido é meramente um arremedo de simulação da capacidade de um home theater. O fato é que determinados jogos ganham efeitos impressionantes de ambientação sonora, como é o caso do Battlefield 3, e isto é perdido quando se decide jogar em estéreo. Mas como se saiu o Ceres 400?
Com um alto-falante de 40 mm, o grave do headset é forte. Na atual expansão Armored Fury do Battlefield 3, com ênfase em batalhas de tanques, o avanço dos blindados e os disparos dos projéteis soou trepidante. Demais sons e diálogos soaram nítidos. Tanto neste jogo quanto em outros com várias opções de mixagem, é preciso se lembrar de selecionar estéreo 2.0 para evitar cacofonia. O mesmo conselho vale para quem for assistir a um filme em DVD ou Blu-ray no PC. Tirando a perda da ambientação sonora, o Ceres 400 não fez feio. Para ouvir música, que essencialmente existe em estéreo, o Ceres executa bem a função com um grave forte e alta sensibilidade (108 dB) nos médios e agudos.
Em termos de conforto, um quesito muito importante para um periférico que ficará horas na cabeça durante extensas maratonas de jogatina, o Ceres 400 é um dos headsets mais confortáveis que já testamos. O tamanho médio para grande não representa um trambolho pesado, pois ele é leve. Os ouvidos são envolvidos por auriculares muito macios, e o controle do tamanho da haste faz com que o Ceres 400 não aperte a cabeça.
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