Análise do Secundário
A Empire EMP-420-BRHE traz três retificadores em seu secundário; a MaxPower de 420 W traz cinco.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V é produzida por um retificador F20C20C (20 A, 10 A por diodo interno a 125º C, queda de tensão de 1,30 V, que é alta – isto é, ruim) e, portanto possui uma corrente máxima teórica de 20 A ou 240 W. Importante notar que este retificador não é do tipo Schottky e sim do tipo “rápido”, que apresenta maior queda de tensão e, portanto, menor eficiência. É muito importante notar que a fonte de alimentação MaxPower de 420 W apesar de ser baseada no mesmo projeto, usa dois retificadores Schottky de 30 A cada aqui, dando uma corrente máxima teórica de 60 A ou 720 W. Portanto, apesar de estas duas fontes serem baseadas na mesma plataforma elas são diferentes.
A saída de +5 V é produzida por um retificador Schottky MBR4045PT (40 A, 20 A por diodo interno a 125º C, queda de tensão máxima de 0,80 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 40 A ou 200 W. A MaxPower de 420 W usa dois retificadores de 20 A em paralelo, dando a mesma corrente/potência máxima teórica da Empire EMP-420-BRHE nesta linha.
A saída de +3,3 V é produzida por um retificador Schottky S30D40C (30 A, 15 A por diodo interno a 125º C, queda de tensão máxima de 0,55 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 99 W. A MaxPower de 420 W usa um retificador de 40 A aqui, o que dá a ela uma potência máxima teórica de 132 W nesta saída.
Estes valores são teóricos e o limite real dependerá de outros componentes, em especial das bobinas do secundário. Interessante notar como esta fonte possui seu maior limite de corrente na saída de +5 V, o que indica um projeto defasado, visto que atualmente fontes precisam entregar mais corrente na saída de +12 V, já que é nesta saída que os dois componentes que mais consomem no micro (processador e placa de vídeo) são conectados.
Figura 11: Retificadores de +12 V, de +5 V e de +3,3 V.
O circuito integrado ATE2008 apresentado na Figura 10 além de ser o controlador PWM monitora também as saídas da fonte, mas como não tivemos acesso ao documento técnico deste componente não temos como dizer quais proteções ele realmente suporta.
Todos os capacitores desta fonte de alimentação são chineses, como era de se esperar.
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