Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Esta fonte usa a configuração meia-ponte, onde o ciclo de trabalho é de 50%.
A saída de +12 V usa dois retificadores F12C20C, cada um suportando até 12 A (6 A por diodo interno a 125° C e queda de tensão máxima de 1,3 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 12 A ou 144 W para a saída de +12 V. Note como este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, apresentando uma queda de tensão muito alta (isto é, baixa eficiência).
A saída de +5 V usa um retificador Schottky SBL2040CT, que suporta até 20 A (10 A por diodo interno a 95° C e queda de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V usa outro retificador Schottky SBL2040CT, nos dando uma corrente máxima de 20 A ou 66 W para a saída de +3,3 V.
Repare como a saída de +12 V é mais “fraca” do que as saídas de +5 V e +3,3 V, além de usar um retificador do tipo “rápido” em vez de do tipo “Skottky”, um cenário típico de fontes de alimentação com projeto de 15 anos atrás.
Figura 14: Retificadores de +3,3 V, +12 V e +5 V
As proteções da fonte são geradas usando um circuito integrado comparador de tensão LM339.
Figura 15: Comparador de tensão
Os capacitores do secundário são das empresas ChengX e Samnha e, se você reparar atentamente no secundário desta fonte, verá que não há bobinas de filtragem, o que acarretará em altos níveis de oscilação e ruído.
Figura 16: Capacitores (nota a ausência de bobinas de filtragem)
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