Análise do Primário
Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da SilverStone Strider Gold Evolution 750 W. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos a leitura do nosso tutorial “Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas”.
Esta fonte usa uma ponte de retificação GBU1006, que está instalada em um dissipador de calor individual. Esta ponte suporta até 10 A a 100° C, portanto em teoria você seria capaz de extrair até 1.150 W de uma rede elétrica de 115 V. Assumindo uma eficiência de 80%, a ponte permitiria que a fonte fornecesse até 920 W sem que ela queimasse. Claro que estamos falando apenas desse componente e o limite real dependerá de outros componentes da fonte de alimentação.
Figura 11: Ponte de retificação
No circuito PFC ativo desta fonte são usados dois transistores MOSFET STW20NM50FD, cada uma capaz de fornecer até 20 A a 25°C ou 14 A a 100°C em modo contínuo (veja o que a diferença de temperatura faz) ou até 80 A a 25°C em modo pulsante. Esses transistores possuem uma resistência máxima de 220 mΩ quando estão ligados, característica chamada RDS(on). Quanto menor esta resistência melhor, pois menos os transistores consumirão, significando maior eficiência.
A saída do circuito PFC ativo é filtrada por dois capacitores eletrolítico de 270 µF x 420 V conectados em paralelo. Isto é equivalente a um capacitor 540 µF x 420 V. Ambos os capacitores são japoneses, da Matsushita (Panasonic), e estão rotulados a 105° C.
Na seção de chaveamento, a SilverStone Strider Gold Evolution 750 W usa outras dois transistores MOSFET STW20NM50FD na tradicional configuração de chaveamento direto com dois transistores. As especificações desses transistores já foram discutidas acima.
Figura 12: Transistores chaveadores, diodo do PFC ativo e transistores do PFC ativo
O primário é gerenciado por um controlador PWM CM6802.
Figura 13: Controlador PWM
Vamos agora dá uma olhada no secundário desta fonte de alimentação.
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