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Testando o Vengeance M60 da Corsair
A primeira impressão de um mouse é o conforto. O M60 foi feito para quem pega o mouse com a mão, a palma firmemente plantada no lombo do mouse. A superfície emborrachada permite uma pegada firme e os botões tem ótima resposta – mesmo os pequenos botões laterais dos polegares. Achamos que a lateral direita podia ter um apoio melhor para o mindinho. A roda infelizmente não realiza navegação horizontal, mas é uma das melhores que já testamos. O “pneu” de borracha a deixa bem precisa.
O botão “sniper” é o grande diferencial: ele permite uma troca imediata e bem à mão da resolução do mouse para tiros de precisão. Explicamos: quando se joga FPS como franco-atirador, a resolução tem que ficar baixa para permitir aquele ajuste delicado na mira e o subsequente tiro na cabeça do adversário. Claro que há outros botões para isso, mas esse específico está bem posicionado e, uma vez solto, volta à antiga resolução do mouse, ou seja, o usuário não precisa reconfigurar o nível de dpi com mais um apertar de botão. A experiência é ágil e imediata. Funcionou com louvor no Battlefield 3.
Uma decepção foi o ajuste de peso. Achamos o M60 um pouco pesado (talvez pelo chassi de alumínio) e a retirada dos três minúsculos pesos pouco afetou o resultado final. O sistema de encaixe é diferente dos demais modelos e bem elegante, sem compartimentos ou tapinhas, mas a mudança pouco afeta o peso do periférico.
O programa oferece ajustes extras bacanas, como o controle da resposta de deslizamento e da altura de levantamento. Em ambos os casos, não há uma medida certa ou padrão para ninguém, cada usuário terá que encontrar o ajuste que melhor responde ao mousepad que usa e ao estilo de jogo. No nosso caso, que gostamos de erguer o mouse para movê-lo pelo mousepad, o peso do M60 entrou em jogo, e deixamos a altura de levantamento no mínimo, pois não costumamos tirá-lo da superfície.
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