Overclock
Como nosso processador (Athlon 64 3800+ de 2.400 MHz), não consegue ultrapassar a freqüência de 2.640 MHz com estabilidade, alteramos os nossos testes de overclock e passamos a dar mais ênfase a freqüência externa máxima alcançada pela placa-mãe.
Saber o máximo de freqüência externa ou HTT que a placa chega é útil por que mostra se a placa é adequada para memórias que trabalham acima dos 200 MHz normais e também ajuda a quem tem um processador Athlon 64 com multiplicador baixo (9x) e deseja fazer overclock.
Como todos os que curtem overclock sabem, nos Athlon 64 normais (isto é, sem ser FX) o multiplicador de clock é fixo, mas somente para cima. Para baixo ele pode ser alterado e é muito comum quem compra um Athlon 64 3000+ (1.800 MHz) com núcleo Winchester conseguir que ele funcione como um 3800+ (2.400 MHz). Para isso, é necessário que a freqüência externa seja elevada a pelo menos 266 MHz quando usado o multiplicador padrão (9x). Se for utilizado o multiplicador 8x é necessário que a placa chegue a até 300 MHz de freqüência externa.
Por isso testamos o quanto a placa suporta de freqüência externa, sempre mantendo o processador em torno de 2.600 MHz e as memórias em torno de 250 MHz que é a freqüência máxima de operação que elas suportam sem apresentar problemas. Outro cuidado é sempre manter a freqüência do barramento HyperTransport menor que 1 GHz. Como algumas placas tem proteção e não iniciam com valores de freqüência externa muito alta, tambem utilizamos o programa ClockGen v1.04 que permite o overclock diretamente no Windows.
Lembramos que, para que o overclock seja considerado válido, é necessário que a placa inicie o Windows sem erros e execute quatro vezes o demo1 do Doom 3, também sem apresentar qualquer problema. Sempre que disponibilizado pela placa, mantemos a freqüência do barramento PCI e PCI-E travadas.
Opções de overclock da KN1 Extreme (BIOS 1.0f)
- Freqüência externa: pode ser ajustada de 200 a até 250 Mhz em incrementos de 0,5 Mhz de 200 a até 210 MHz, de 211 a 230 MHz em incrementos de 1 Mhz e de 230 a até 250 Mhz em incrementos de 2 MHz.
- Freqüência do barramento PCI-E: pode ser ajustada de 100 a até 150 MHz em incrementos de 1 MHz.
- Multiplicador de clock: Várias publicações vem dizendo que esta placa não possui opção para alterar a multiplicação de clock. Esta opção existe sim e esta escondida dentro do meu Power Management, podendo variar de 4x a até 12x em incrementos de 0,5x.
- Multiplicador do barramento HTT: de 1x a até 5x em incrementos de 1x.
- Tensão de alimentação do processador: de +0,025 V a até + 0,375 V em incrementos de 0,025 V. Um processador com tensão original de 1,50 V pode chegar a até 1,875 V na KN1 Extreme.
- Tensão de alimentação das memórias: pode variar de 2,55 V a até 3.11 V em incrementos de 0,08 V.
Apesar do bom ajuste de tensão das memórias – que pode chegar a até 3,11 V – ficam faltando os ajustes de tensão de alimentação do chipset, do barramento HTT e do barramento PCI-E. A limitação da freqüência externa a apenas 250 MHz também é ruim já que outras placas que testamos tem ajustes a ate 400 MHz.
Figura 10: Opções de overclock da KN1 Extreme.
Figura 11: Ajustes básicos de temporização de memória da KN1 Extreme.
No gráfico abaixo você vê a freqüência externa máxima alcançada pela placa no Setup e utilizando o programa ClockGen 1.04.
A KN1 Extreme foi muito bem no teste de overclock se saindo melhor que sua concorrente direta a Foxconn Winfast NF4UK8AA-8EKRS, que utiliza o mesmo chipset. Ela só perdeu para a placa da DFI que atualmente é considerada uma das melhores placas-mães para overclock do mercado.
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