

Introdução
Os processadores Core i de sétima geração da Intel vêm, em sua maioria, com o vídeo integrado Intel HD Graphics 630. Será que este motor gráfico é suficientemente potente para rodar jogos atuais? Ou desabilitar o vídeo integrado e utilizar uma placa de vídeo de baixo custo é obrigatório para quem quere jogar? É o que vamos responder neste teste. Confira!
Uma das principais evoluções vistas nos últimos anos nos processadores diz respeito ao vídeo integrado. Desde que os fabricantes passaram a incluir um processador gráfico (GPU) dentro dos próprios processadores, o desempenho destes motores gráficos cresceu mais rapidamente do que dos próprios processadores.
Em vários de nossos testes (veja este, por exemplo) pudemos observar que o vídeo integrado dos processadores série A da AMD é mais potente do que o dos processadores da Intel lançados no mesmo período, obtendo desempenho comparável ao de placas de vídeo de baixo custo ofertadas pela própria AMD, e inclusive com a possibilidade de somar o desempenho do vídeo integrado ao de uma placa de vídeo Radeon equivalente, utilizando a tecnologia Dual Graphics (clique aqui para ler o teste desta tecnologia).
Os processadores Core i de sétima geração (Kaby Lake) utilizam, em sua maioria, o motor gráfico HD Graphics 630, que tem 24 unidades de execução, clock base de 350 MHz e clock turbo de até 1.150 MHz (o valor exato varia de processador para processador). Processadores mais simples como o Pentium G4560 e os Celeron utilizam o motor gráfico HD Graphics 610, que tem apenas metade das unidades de execução. Já alguns modelos de processadores para notebooks vêm com os motores gráficos Iris Plus Graphics 640 e 650, que possuem 48 unidades de execução e 64 MiB de memória dedicada, sendo assim bem mais potentes.
A pergunta que queremos responder hoje é: o vídeo integrado Intel HD 630 presente em processadores como o Core i3-7100, Core i5-7600K e Core i7-7700K é suficientemente poderoso para rodar jogos mais recentes, ou é mesmo necessário desabilitá-lo e utilizar uma placa de vídeo independente, mesmo que seja um modelo de baixo custo como a GeForce GT 1030?
Para responder a esta pergunta, rodamos testes de desempenho com alguns jogos recentes, utilizando o vídeo integrado do processador Core i7-7700K, bem como desabilitando-o e utilizando a GeForce GT 1030. Também incluímos no teste a GeForce GTX 1050, para termos ideia da diferença de desempenho.
Utilizamos o processador mais potente disponível com vídeo integrado, de forma a termos certeza que a limitação de desempenho seria o motor gráfico, sem gargalo de processador.
Como tanto o vídeo integrado HD 630 quanto as placas de vídeo testadas são capazes de decodificação por hardware de vídeo em formatos H.265 (HEVC), H.264 (MPEG-4), etc, não rodamos testes específicos para exibição de vídeo.
Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações dos motores gráficos incluídos neste teste.
Placa de vídeo | Clock dos núcleos | Clock turbo | Clock da memória (efetivo) | Interface de memória | Taxa de transferência da memória | Memória | Núcleos de processamento | TDP | DirectX | Preço |
Intel HD Graphics 630 | 300 MHz | 1.150* MHz | ** | ** | ** | ** | 24 | - | 12.1 | - |
Gigabyte GeForce GT 1030 (GV-N1030D5-2GL) | 1.227 MHz | 1.468 MHz | 6,0 GHz | 64 bits | 48 GB/s | 2 GiB GDDR5 | 384 | 30 W | 12.1 | US$ 70 |
Zotac GeForce GTX 1050 Mini(ZT-P10500A-10L) | 1.354 MHz | 1.455 MHz | 7,0 GHz | 128 bits | 112 GB/s | 2 GiB GDDR5 | 640 | 75 W | 12.1 | US$ 110 |
* Depende do modelo do processador.
** Depende da configuração de memória instalada no computador.
Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”.
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