

Muitos usuários estão confusos porque passamos a usar kiB, MiB, GiB e TiB em nossas notícias e artigos.
Originalmente, quilobyte, megabyte, gigabyte, terabyte etc. eram expressos em potência de dois (2^10, 2^20, 2^30, 2^40 etc.). Porém, fabricantes de discos rígidos passaram a definir tais unidades em potência de dez (10^3, 10^6, 10^9, 10^12 etc.). Dessa forma, dependendo do contexto, um quilobyte (kiB) pode significar 1.000 bytes (quando falamos de discos rígidos) ou 1.024 bytes (quando falamos de memórias, processadores e SSDs).
Este problema fica muito claro quando estamos falando de terabytes: um disco rígido vendido como sendo de 1 TB é capaz de armazenar 1.000.000.000.000 bytes, porém um SSD de “1 TB” é capaz de armazenar 1.099.511.627.776 bytes, gerando uma discrepância de 10% e criando uma comparação incorreta entre a capacidade de discos rígidos e SSDs.
Para resolver este problema, a IEC (International Electrotechnical Commission ou Comissão Eletrotécnica Internacional) padronizou que as unidades kB, MB, GB, TB etc. devem seguir a definição do sistema internacional (S.I.), representando potências de dez (1.000, 1.000.000, etc.), e criou novas unidades para a representação em potência de dois (1.024, 1.048.576, 1.073.741.824, etc.). Essas novas unidades levam a letra “i” no meio (kiB, MiB, GiB, TiB, etc.).
O problema é que os fabricantes de componentes e muitas publicações ainda não abraçaram essa nova nomenclatura e confusões continuam existindo. No Clube do Hardware, passamos a usar essa nova nomenclatura a partir de 2013 e aos poucos estamos atualizando nossos artigos mais antigos.
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