Introdução
Agora que você sabe a respeito da importância do aterramento, falaremos sobre os modelos disponíveis para a implementação do terra.
No Brasil, o aterramento de redes de baixa tensão (isto é, redes elétricas de 127 V e 220 V) é regido pela NBR 5410 da ABNT. Esta norma técnica define três esquemas básicos de aterramento, chamados TN, TT e IT. O esquema TN é ainda subdividido em três esquemas: TN-S, TN-C-S e TN-C. Temos, portanto, um total de cinco maneiras diferentes de implementar aterramento em uma rede elétrica de baixa tensão.
As duas primeiras letras do nome do esquema significam o seguinte:
- A primeira letra indica a situação da alimentação em relação ao terra, com “T” (“Terra”) indicando um ponto diretamente aterrado e “I” (“Isolamento”) indicando isolamento de todas as partes vivas em relação à terra (isto é, uso de aterramento individual) ou aterramento usando o terra da entrada do circuito, porém isolado do circuito através de impedância.
- A segunda letra indica a situação das massas da instalação elétrica em relação à terra. Aqui “T” (“Terra”) indica que as massas (cargas) são diretamente aterradas e “N” (“Neutro”) indica massas (cargas) ligadas ao ponto de alimentação aterrado (normalmente o neutro).
As demais letras eventualmente existentes indicam:
- “S” (“Separado”): funções de neutro e proteção feitos por condutores distintos.
- “C” (“Combinado”): funções de neutro e proteção feitos pelo mesmo condutor (“condutor PEN”).
Nota aos não-técnicos: “Condutor” pode ser lido como “fio”, “proteção” pode ser lido como “aterramento” e “massas” pode ser lido como “cargas”.
Vamos mostrar exemplos desses esquemas, onde a diferença entre cada um dos esquemas disponíveis ficará mais clara.
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