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Como funciona a tecnologia NFC?


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Como funciona a tecnologia NFC?

A sigla NFC significa Near Field Communication ou Comunicação por Campo de Proximidade. Trata-se de uma tecnologia de troca de dados entre dispositivos por aproximação, sem a necessidade fios ou cabos.

O recurso foi criado em 2004 pelas empresas Nokia, Sony e Philips. A primeira aplicação foi implementada em 2006, com um adesivo que continha informações compatíveis com dispositivos NFC, mesmo ano de lançamento do “smart poster”, que funcionava de forma semelhante ao adesivo. Na mesma ocasião surgiu o Nokia 6131, o primeiro telefone com suporte ao recurso NFC.

A tecnologia NFC gera uma ligação em radiofrequência de curta distância, aproximadamente de 10 centímetros, que opera na velocidade constante de 13,56 MHz e possibilita a troca de uma pequena quantidade de informações entre os aparelhos, sejam eles smartphones, cartões e suas máquinas portáteis, caixas eletrônicos, terminais de transportes públicos, entre outros.

A comunicação NFC depende de um chip específico, alocado dentro dos dispositivos, dispensa configurações de pareamento e permite que um dos aparelhos da troca de dados não precise de energia. A transmissão NFC pode ser ativa, quando há fonte de energia própria e capacidade para enviar ou receber informações; passiva, que necessita do chip próximo para obter energia e só então transmitir dados; leitora e gravadora, que lê, altera e grava novos dados, como o Bilhete Único dos transportes via smartphone; e peer-to-peer, no qual dois aparelhos comunicam-se entre si, de maneira similar ao sistema Bluetooth, porém com menor gasto de energia e de forma mais rápida.

A principal utilidade do recurso NFC nos telefones celulares é liberar meios de pagamentos digitais, como Apple Pay, Samsung Pay e Android Pay. Esses telefones podem substituir os cartões de débito ou crédito durante compras em estabelecimentos com máquinas compatíveis. Entretanto, a tecnologia pode ser aplicada em outras inúmeras funções, como trocar fotos e arquivos, reproduzir músicas, substituir códigos de barras e até mesmo ligar e desligar as luzes em uma casa.

Apesar das dúvidas entre muitos consumidores, o pagamento através de NFC é considerado seguro, visto que a transação é feita em mão única, significando que o aparelho receptor não tem acesso a informações confidenciais, como senhas, dados da conta bancária ou da carteira digital. Além disso, a proximidade necessária para o uso da tecnologia diminui a possibilidade de interferências, interrupção do sinal ou roubo de dados à distância. O limite de valores para transações financeiras também ajuda a proteger o consumidor.

No entanto, é prudente o usuário possuir aplicativos para apagar dados remotamente e que autorizem as transações após confirmação com a impressão digital, em caso de perda, roubo ou furto do telefone celular. O consumidor também pode se precaver guardando cartões com recurso NFC em carteiras com malhas metálicas, embrulhando-os em papel alumínio ou acondicionando-os com outros cartões, para dificultar que golpistas tentem realizar transações aproximando uma máquina leitora sem o seu consentimento. 

Conforme o relatório da companhia Blue Bite, até 2020 as ativações por meio de NFC cresceram 71% e as estimativas indicam que até 2024 existirão mais de 1,6 bilhão de dispositivos habilitados para a tecnologia, permitindo a esse mercado atingir o valor aproximado de US$ 47 bilhões. Logo, ainda podemos esperar que a NFC evolua ao longo dos anos.

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