Retro-Projeção DLP
A retro-projeção saiu da pré-história dos tubos CRT com tecnologias novas como DLP, LCD e LCoS. DLP significa, em inglês, “processamento digital de luz”. De novo, espelho é a palavra-chave. No caso, espelhos: são 1,3 milhão deles, cada um com menos de 1/5 da espessura de um fio de cabelo, dispersos na superfície de um chip semicondutor ótico, o DMD (“dispositivo digital micro-espelhos”). Uma lente lança luz sobre uma roda giratória que contém as cores primárias; agora colorida, a luz chega ao chip, que reflete e cria imagens na tela de um televisor retro-projetor DLP. O movimento sincronizado dos micro-espelhos, que se movem de 10 a 12 graus e representam um pixel cada um, é responsável pela formação das imagens. O chip DMD é capaz de reproduzir 16,7 milhões de cores com resolução de alta definição de 720 ou 1080 linhas. É uma das poucas tecnologias de retro-projeção ainda vendidas no Brasil: segundo pesquisa do instituto GfK, representou apenas 0,7% das vendas de novos televisores no país em 2007.
Exemplo de modelo: Samsung DLP-50L3HR (50 polegadas), já difícil de encontrar em catálogo
Pontos fortes
- Tecnologia mais duradoura que o plasma, pois imagens estáticas não marcam a tela.
- Cores de excelente fidelidade e alto contraste de preto.
- Gabinete da TV é menos bojudo que a retro-projeção CRT.
Pontos fracos
- Manutenção cara por conta do chip.
- Algumas pessoas de olhar sensível conseguem notar um efeito “arco-íris” por conta da roda giratória de cores primárias, percebendo na tela a superposição de cenas verdes, azuis e vermelhas.
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