Situação e análise do Acer A515-51G-58VH após sete anos de uso

[Pincipi]

Este Acer foi fabricado em setembro de 2017 e em março de 2023 teve problemas com a tela, cujos detalhes estão no post abaixo:

Na ocasião identifiquei que pontos da carcaça estavam trincando e seria necessário passar resina antes de tudo entrar em colapso porém a decisão foi por apenas repor a tela e instalar um SSD no lugar do HDD, acontece que agora em novembro de 2024 a máquina voltou a dar o problema de falta de sistema:

Eu dei a dica de tirar o SSD e colocar ele num case e mandar fazer a verificação do disco mas, ele preferiu me trazer a máquina e após verificar o disco, voltou a funcionar normalmente, a tela do Crystal Disk info deu 65% de saúde e a verificação de Bads Broks pelo Disk Gênius resultou em mais excelentes do que bons o que me levou a crer que ainda tem muito chão pela frente antes deste SSD Kingston pifar.

Além deste detalhe tem vários outros;

As dobradiças se quebraram, provavelmente porque a falta de lubrificação tornou elas muito duras de se movimentar, eu ainda não sei como fazer a solda do metal e para trocar o par está em trono de R$ 51,00 com o frete porém, a carcaça da tampa se desfez completamente nos pontos de apoio dos parafusos, a moldura quebrou e dois dos terminais de apoio de parafuso da tela se quebraram também:

Nesse caso a troca de tudo; tampa, moldura e dobradiças sairia por R$ 243,00.

Seria uma boa opção gastar a grana entretanto, se for somar ao valor da tela e a outras novidades que vão aparecer, não compensa fazer o reparo e seria melhor remendar e continuar a usar ou vender a sucata dele para comprar outro.

A decisão tomada por ele foi de remendar, afrouxar as dobradiças e continuara usar assim como está.

Ao afrouxar o parafuso de regulagem no sentido anti-horário notei que meia volta é insuficiente e uma volta amolece demais, sendo a posição ideal entre meia volta e uma volta completa, desta forma a tampa tem pouca resistência para abrir e ainda consegue se manter na posição.

Apesar de que os três pontos de fixação de cada dobradiça ainda estarem bons, em outras partes da carcaça inferior os pontos de parafusos se romperam:

Em apenas um deles ainda tinha a outra parte de prender o parafuso e consegui colar ela com cola de cano de água quente:

Nos outros três pontos não sobrou nada do plástico para ser reconstituído.

A carcaça tem 17 pontos de parafusos ao todo e assim, acredito que dá para ir levando até que surja alguém vendendo carcaça nova feita em impressora 3D.

Impressora 3D muita gente tem, o que falta é o projeto.

No caso da bateria que estava estufada, agora ela está bem mais gorda:

A ponto de fazer saltar a tampa quando soltei os parafusos, em razão disto, resolvi remover a bateria para evitar que ela danifique a placa-mãe ou outro componente tanto pelo vazamento como pelo estufação.

Esta bateria neste estado ainda consegue segurar carga por uns 3 minutos, depois vou estudar se consigo trocar as quatro células dela por outras, assunto de outro post.

Na parte da pasta térmica eu julguei inicialmente que estava ressecada:

Mas, na realidade estava ressecada e quebradiça apenas nas partes em que transbordou ou não estavam em contato entre o processador e o dissipador.

Enquanto que na parte funcional em si para a dissipação do calor a pasta se mostrou fluida, pastosa e aparentemente em boas condições, como pude observar ao ver que grudava no algodão ou no papel:

Do lado do processador a superfície estava espelhada mas, do lado do dissipador, a superfície do cobre estava com uma camada de patina formada ou uma oxidação que poderia ou não interferir na passagem de calor:

Depois de polir ficou clarinho novamente e uma camada preta ficou no algodão.

Os dois termalpads estavam bons ao toque de dedo, se mostrando molhados e com sensação de gelado, sem marcas de ressecamento ou vazamento de líquido, motivo pelo qual resolvi manter eles.

Na ventoinha tinha bastante pó acumulado, eu diria que estava chegando perto de cobrir metade da passagem de ar:

Acima seria olhando contra a luz e abaixo a visão direta da junção entre o ventilador e as aletas:

E o detalhe da lateral onde acumulou mais pó:

No tocante a lubrificação da ventoinha; eu nem tentei remover a etiqueta e as travas porque as travas são soldadas ou de plástico derretido e a fiação é fina demais e como estava bem esticada fiquei com receio de romper.

Como ele girava livremente, optei por não lubrificar e apenas remover o excesso de pó.

Agora estou dando um tempo de um dia para a cola secar e voltar a trabalhar na máquina e ver o que mais pode ser feito nela como prevenção, gambiarra ou remendo.