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Configurar SAMBA


linux.vitor

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Postado

ola pessoal...beleza

eu coloquei uma pasta publica e outra q pede senha, mas a da senha num deixa q eu coloque o usuario ele fica assim

Usuario: 10.1.1.15/Convidado (num dá pra autera)

Senha : (campo em branco)

Acho q pode estar o eero no meu smb.conf então vou colocar ele aqui pra vocês dar uma olhada.

[global]

workgroup = Grupo

server string = Servidor Patrimonium

encrypt passwords = yes

log file = /var/log/samba/log.%m

max log size = 50

security = SHARE

netbios name = Servidor.linux

guest ok = yes

read only = yes

browseable = yes

[Michel]

comment = Home Directories

path = /home/teste

public = yes

valid user = vitor

browseable = yes

writable = yes

create mask = 0777

directory mask = 0777

force directory mode = 0777

[servidor]

comment = Publico

writable = yes

path = /home/publico

public = yes

guest ok = yes

create mode = 0777

browseable = yes

create mask = 0777

ta ai ele

Postado

Ola linux.vitor.

Não sei absolutamente nada de SAMBA, mas... tem um guia chamado Foca Linux que tem um capitulo inteiro falando sobre Samba. Não sei se vai te ajudar mas vou colocar aqui algumas partes dele. voce pode baixar o guia Foca Linux avançado (no capitulo 18 fala sobre o Samba) no site: focalinux.cipsga.org.br. Ele é grátis.

18.2.11 Buscando problemas na configuração

Durante o processo de configuração do SAMBA, é comum cometer erros de digitação, usar parâmetros em lugares indevidos, etc. É recomendável o uso do testparm para checar a configuração do SAMBA sempre que houver modificações para ter certeza nada comprometa o funcionamento que planejou para sua máquina.

Para usar o testparm é só digitar testparm. Logo após executa-lo, analise se existem erros nas seções de configuração e te pedirá para pressionar <ENTER> para ver um dump do arquivo:

Load smb config files from /etc/samba/smb.conf

Processing section "[homes]"

Processing section "[printers]"

Processing section "[tmp]"

Processing section "[cdrom]"

Loaded services file OK.

Press enter to see a dump of your service definitions

A saída acima indica que está tudo OK com todas as configurações que foram realizadas no servidor. É possível especificar um outro arquivo de configuração do SAMBA usando testparm /etc/samba/smb2.conf.

Também é permitido simular o nome NetBIOS que fará acesso a máquina usando o parâmetro -L nome (que será substituído na variável %L).

18.2.7 Arquivo de configuração do samba

Toda a configuração relacionada com nomes, grupo de trabalho, tipo de servidor, log, compartilhamento de arquivos e impressão do samba é colocada no arquivo de configuração /etc/samba/smb.conf. Este arquivo é dividido em seções e parâmetros.

Uma seção no arquivo de configuração do samba (smb.conf) é definido por um nome entre "[ ]". As seções tem o objetivo de organizar os parâmetros pra que tenham efeito somente em algumas configurações de compartilhamento do servidor (exceto os da seção [global] que não especificam compartilhamentos, mas suas diretivas podem ser válidas para todas os compartilhamentos do arquivo de configuração). Alguns nomes de seções foram reservados para configurações específicas do samba, eles são os seguintes:

[global]

Define configurações que afetam o servidor samba como um todo, fazendo efeito em todos os compartilhamentos existentes na máquina. Por exemplo, o grupo de trabalho, nome do servidor, página de código, restrições de acesso por nome, etc. Veja Seção [global], Seção 18.2.8.

[homes]

Especifica opções de acesso a diretórios homes de usuários. O diretório home é disponibilizado somente para seu dono, após se autenticar no sistema. Veja Seção [homes], Seção 18.2.9.

[printers]

Define opções gerais para controle das impressoras do sistema. Este compartilhamento mapeia os nomes de todas as impressoras encontradas no /etc/printcap. Configurações especiais podem ser feitas separadamente. Veja Seção [printers], Seção 18.2.10.

[profile]

Define um perfil quando o servidor samba é usado como PDC de domínio. Veja Configurando perfis de usuários, Seção 18.7.8.

Qualquer outro nome de [seção] no arquivo smb.conf que não sejam as acima, são tratadas como um compartilhamento ou impressora.

Um parâmetro é definido no formato nome = valor. Para um exemplo prático, veja um exemplo de arquivo smb.conf em Exemplos de configuração do servidor SAMBA, Seção 18.15. Na configuração de booleanos, a seguinte sintaxe pode ser usada:

0 ou 1

yes ou no

true ou false

Assim, as seguintes configurações são equivalentes

master browse = 0

master browse = no

master browse = false

Todos significam "NÃO ser o navegador principal de domínio". A escolha fica a gosto do administrador. Durante a configuração, você notará o poder da flexibilidade oferecida pelo samba na configuração de um servidor SMB :-)

Linhas iniciadas por # ou ; são tratadas como comentário. Quebras de linha pode ser especificadas com uma \ no final da linha.

18.3 Compartilhamento de arquivos e diretórios

Esta seção documenta como disponibilizar arquivos e impressoras com o SAMBA e os parâmetros usados para realizar restrições de compartilhamento, modo que os dados serão disponibilizados e ítens de performance. A maior parte destes parâmetros são empregados em serviços do SAMBA, mas nada impede que também sejam colocado na seção [global] do arquivo de configuração, principalmente quando isto é válido para diversos serviços compartilhados (veja Seção [global], Seção 18.2.8).

18.3.1 Descrição de parâmetros usados em compartilhamento

Abaixo o guia traz algumas das opções que podem ser usadas para controlar o comportamento do compartilhamento de arquivos por serviços no servidor SAMBA:

path

Indica o diretório que será compartilhado. Lembre-se que o usuário terá as permissões de acesso que ele teria caso estivesse logado no sistema como um usuário UNIX normal, exceto se estiver fazendo mapeamento para outros nomes de usuários (veja Mapeamento de nomes de usuários, Seção 18.12.16).

Ex: path=/pub - Compartilha o diretório local /pub.

OBS: Quando não é definido um path, o diretório /tmp é usado como padrão.

comment

Descrição do compartilhamento que será mostrada na janela de procura de rede ou no smbclient -L maquina.

Ex: comment=Pasta de conteúdo público do sistema.

browseable

Define se o compartilhamento será ou não exibido na janela de procura de rede. Mesmo não sendo exibido, o compartilhamento poderá ser acessado. Veja Criando um compartilhamento invisível, Seção 18.12.12 para uma explicação mais detalhada.

Ex: browseable=yes - Lista o compartilhamento na janela de pesquisa de servidores.

guest account

Conta que será usada para fazer acesso sem senha (convidado) quando o parâmetro guest ok ou public forem usados em um compartilhamento. Por padrão ela é mapeada para o usuário nobody. É importante especificar uma nome de usuário guest (convidado), principalmente porque seu UID será usado para fazer várias operações no SAMBA, como exibir os recursos disponíveis na máquina para a rede. Por motivos claros, é recomendável que este usuário não tenha acesso login ao sistema.

Caso não tenha a intenção de ocultar o SAMBA na lista de máquinas da rede (fazendo apenas acesso direto aos recursos), especifique um valor para esta opção.

Ex: guest account = sambausr - Mapeia os usuário se conectando sem senha para o usuário sambausr, desde que o acesso guest seja permitido pela opção public.

public

Permitem aos usuários usuários se conectarem ao compartilhamento sem fornecer uma senha usando o usuário guest. O UID que o usuário guest será mapeado é especificado pelo parâmetro guest account). Veja Criando um compartilhamento para acesso sem senha, Seção 18.12.7. O parâmetro guest ok é equivalente a public.

Ex: public = no - Não permite

guest only

Permite somente conexões guest ao recurso. O UID do usuário é mapeado para guest, mesmo que forneça uma senha correta. O valor padrão é no.

Ex: guest only = no.

write list

Lista de usuários separados por espaço ou vírgula que poderão ler e gravar no compartilhamento. Caso o nome for iniciado por "@", o nome especificado será tratado como um grupo UNIX (/etc/group) e todos os usuários daquele grupo terão acesso de gravação. O uso deste parâmetro ignora o read only = yes. Veja exceção de acesso na permissão padrão de compartilhamento, Seção 18.12.10 para mais detalhes.

Ex: write list = gleydson, @usuarios - Permite acesso gravação somente do usuário gleydson e todos os usuários pertencentes ao grupo @usuarios.

OBS: - O significado de "@" nos parâmetros "invalid users"/"valid users" é diferente das opções write list e read list.

read list

Lista de usuários separados por espaço ou vírgula que poderão apenas ler o compartilhamento. O caracter "@" pode ser especificado para fazer referência a grupos, como no write list. O uso deste parâmetro ignora o read only = no. Veja exceção de acesso na permissão padrão de compartilhamento, Seção 18.12.10 para mais detalhes.

Ex: read list = nobody, system, operador, @usuarios - Permite acesso de leitura somente do usuário nobody, system, operador e todos os usuários pertencentes ao grupo @usuarios.

user

Especifica um ou mais nomes de usuários ou grupos (caso o nome seja seguido de "@") para checagem de senha. Quando o cliente somente fornece uma senha (especialmente na rede Lan Manager, Windows for Workgroups e primeira versão do Windows 95) ela será validada no banco de dados de senhas usando o usuário especificado nesta opção.

Ex: user = john @usuariosrede

only user

Especifica se somente serão permitidas conexões vindas de usuários da diretiva user. O padrão é no. Caso deseje restringir o acesso a determinados usuários, o certo é faze-lo usando valid users e invalid users (veja Restringindo o acesso por usuários, Seção 18.12.4). O uso de only user é apropriado quando é necessário um controle específico de acesso sobre a diretiva user.

Ex: only user = no.

locking

Permite ao SAMBA fazer um lock real de arquivo ou apenas simular. Caso seja especificado como "0", o arquivo não é bloqueado para acesso exclusivo no servidor mas uma resposta positiva de lock é retornada ao cliente. Se definido como "1", um lock real é feito. O padrão é yes.

Ex: locking = yes

available

Faz o SAMBA ignorar o compartilhamento (como se tivesse retirado do servidor). O valor padrão é "no".

follow symlinks

Permite o uso de links simbólicos no compartilhamento (veja também a opção wide links). A desativação desta opção diminui um pouco a performance de acesso aos arquivos. Como é restrita a compartilhamento, o impacto de segurança depende dos dados sendo compartilhados. O valor padrão desta opção é "YES".

Ex: follow symlinks = yes

wide links

Permite apontar para links simbólicos para fora do compartilhamento exportada pelo SAMBA. O valor padrão esta opção é "YES".

Ex: wide links = yes.

OBS: - A desativação desta opção causa um aumento na performance do servidor SAMBA, evitando a chamada de funções do sistema para resolver os links. Entretanto, diminui a segurança do seu servidor, pois facilita a ocorrência de ataques usando links simbólicos.

Lembre-se mais uma vez que a segurança do seu sistema começa pela política e uma instalação bem configurada, isso já implica desde a escolha de sua distribuição até o conhecimento de permissões e planejamento na implantação do servidor de arquivos.

dont descend

Não mostra o conteúdo de diretórios especificados.

Ex: dont descend = /root, /proc, /win/windows, "/win/Arquivos de Programas", "/win/program files".

printable

Especifica se o compartilhamento é uma impressora (yes) ou um compartilhamento de arquivo/diretório (no). O padrão é "no".

read only

Especifica se o compartilhamento é somente para leitura (yes) ou não (no) para todos os usuários. O parâmetro writable é um antônimo equivalente a este parâmetro, só que utiliza as opções invertidas. Por segurança, o valor padrão é somente leitura. Veja uma explicação mais detalhada em Criando um compartilhamento com acesso somente leitura, Seção 18.12.8.

Ex: read only = yes.

create mask

Modo padrão para criação de arquivos no compartilhamento. O parâmetro "create mode" é um sinônimo para este. O modo de arquivos deve ser especificado em formato octal.

Ex: create mask = 0600.

directory mask

Modo padrão para a criação de diretórios no compartilhamento. O parâmetro "directory mode" é um sinônimo para este. O modo de diretório deve ser especificado em formato octal.

Ex: directory mask = 0700.

getwd cache

Permite utilizar um cache para acesso as requisições getwd, diminuindo o número de ciclos de processamento para acesso a arquivos/diretórios. O valor padrão é "Yes".

write cache size

Tamanho do cache de leitura/gravação do compartilhamento. Este valor é especificado em bytes e o padrão é "0". Veja Melhorando a performance do compartilhamento/servidor, Seção 18.13 para detalhes sobre seu uso.

Ex: write cache size = 384000.

inherit permissions

Permite herdar permissões de arquivos/diretórios do diretório pai quando novos arquivos/diretórios são criados, isto inclui bits SGID (set group ID). O padrão é NÃO herdar permissões. O uso desta opção substitui as opções fornecidas por create mask, directory mask, force create mask e force directory mask.

Ex: inherit permissions.

preexec

Executa um comando antes a abertura de um compartilhamento. O parâmetro exec é um sinônimo para este. Veja Executando comandos antes e após o acesso ao compartilhamento, Seção 18.12.13.

postexec

Executa um comando depois da utilização do compartilhamento. Veja Executando comandos antes e após o acesso ao compartilhamento, Seção 18.12.13.

preexec close

Fecha imediatamente o compartilhamento caso o valor do comando executado pela opção preexec seja diferente de 0. O uso desta opção só faz sentido em conjunto com preexec. O valor padrão é "no". Veja Executando comandos antes e após o acesso ao compartilhamento, Seção 18.12.13.

Exemplo: preexec close = yes.

volume = nome

Retorna o nome de volume especificado quando é feito o acesso ao compartilhamento. Isto é muito útil para instalações onde o serial do CD, disquete ou HD é verificado durante o acesso. Isto acontece com freqüência em produtos de fabricantes proprietários como forma de evitar a execução ilegal do programa.

18.4 Configuração em Grupo de Trabalho

A configuração grupo de trabalho é o método mais simples para compartilhar recursos em uma rede e também é indicado quando se possui uma rede pequena (até 30 máquinas) pois o gerenciamento não é tão complicado. Acima deste número, é recomendada a utilização da configuração de domínio para definição de políticas de acesso mais precisas pelo administrador e para manter o controle sobre os recursos da rede (veja Configurando um servidor PDC no SAMBA, Seção 18.7.4).

A configuração do nível de acesso por grupo de trabalho tem como características principais essa simplicidade na configuração e o controle de acesso aos recursos sendo feito pela máquina local através de senhas e controle de IP.

Quanto ao método de senhas, você pode optar tanto por usar senhas criptografadas (Ativando o suporte a senhas criptografadas, Seção 18.8) ou senhas em texto limpo (Ativando o suporte a senhas em texto plano, Seção 18.9).

Veja abaixo um exemplo explicado de configuração do SAMBA para grupo de trabalho:

[global]

netbios name = servidor

workgroup = focalinux

security = user

obey pam restrictions = yes

encrypt passwords = no

os level = 30

guest account = nobody

server string = servidor da rede

local master = true

domain master = false

[homes]

comment = Diretórios de usuários

create mask= 0700

directory mask = 0700

browseable = no

[tmp]

path = /tmp

comment = Diretório temporário do sistema

read only = yes

valid users = gleydson

public = no

Agora, verifique se existem erros na configuração com o comando testparm (Buscando problemas na configuração, Seção 18.2.11) e reinicie o SAMBA (Iniciando o servidor/reiniciando/recarregando a configuração, Seção 18.1.9). O nome do grupo de trabalho que a máquina pertencerá é focalinux (workgroup = focalinux). O nível de acesso usado neste exemplo é de usuário (security = user), para mais detalhes sobre este método, veja Níveis de autenticação, Seção 18.2.8.4. O parâmetro local master foi definido para yes para o SAMBA tentar ser o navegador local do grupo de trabalho (veja Local Master Browser, Seção 18.7.2).

Para testar se o servidor está funcionando, digite o seguinte comando:

smbclient -L servidor -U usuario

Digite a senha de usuário quando solicitado. O comando deverá listar os recuros da máquina, indicando que a configuração está funcionando corretamente. Se você é paranóico e está preocupado com a segurança da máquina, recomendo ler a Controle de acesso ao servidor SAMBA, Seção 18.12.

Guia Foca GNU/Linux

Versão 6.38 - quinta, 19 de agosto de 2004

Gleydson Mazioli da Silva [email protected]

Coloquei estes subcapitulos guiado pelo que voce disse, mas não sei se vai servir para resolver seu problema. Se eu fosse colocar tudo daria muitas linhas e talvez ai ser à toa. Mas espero ter ajudado em algo.

Falou.

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