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AMD Bulldozer / Bobcat / Zambezi - Plataformas.
ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
Se eles forem usar um processador convencional, parece uma ideia bem razoável. Os problemas são os custos, maiores para um dado desempenho, e a dificuldade de convencer a empresa de GPUs e a de CPUs a miniaturizarem a coisa, e a desenvolverem-na nas fábricas adequadas. Com a unificação ATI/AMD e a criação da GF, talvez essas dificuldades sejam mitigadas... Eu concordo com ele, um MBA ajuda muito mais que qualquer doutorado nisso. Doutorado é bom para pesquisa, e mais como diploma e experiência que como aquisição de conhecimento mesmo. Mas quem falou em doutorado? Se donos de terras e advogados podem se chamar doutor, porque não o diretor lá ? Acho que foi bem nas festinhas que esse acordo foi feito, hein... -
AMD Bulldozer / Bobcat / Zambezi - Plataformas.
ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
Caras em nível mais baixo que isso em pelo menos uma grande transnacional ganham mais de 1 milhão de reais por ano. Se eu ganhasse isso, queria ser chamado de "Doutor Figurão Thiago", no mínimo... Um Audi legalzinho, umas garrafas de whisky Pure Malt e umas minifestinhas à Berlusconi também não iriam mal ... -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
Esses testes normalmente foram feitos com VAXes,.. OK, a similaridade existe, e a convenção de que o ótimo está entre 16 e 32 provavelmente é verdadeira com aplicações "convencionais"... enquanto o código de jogos, em um processador simples, me parece um alvo muito melhor para pelo menos 32 registradores. Principalmente registradores SIMD. De qualquer modo, qualquer que seja o caso, a diferença entre x86-32 e x86-64 é razoável, e a x86-64 é realmente melhor em alguns aspectos. Mas ainda acho as RISCs melhores... só que a ideia de usar um SB no console me parece muito atraente do ponto de vista econômico. -
Fazendo 5 Computadores trabalharem como um(1) -cluster !
ThiagoLCK respondeu ao tópico de sdrogerio em Processadores
O que você rodará aí? -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
É possível, mas não acho que seria aceitável para a GF. -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
A IBM fabrica pouco, a GF seria suficiente para atendê-la. TSMC está fora de questão, por razões técnicas e estratégicas. De qualquer modo, isso é uma previsão de um analista... e analistas querem matar a IBM Micro há muito, muito tempo. Para falar a verdade, se o XBITLabs tirasse as citações esse artigo poderia ser um Ctrl+C, Ctrl+V de vários artigos de alguns anos atrás... no entanto, a IBM Micro continua, sinal de que: 1- É muito complicado vendê-la. Faz sentido... 2- A chefia da IBM (que não é de economizar nos cortes e spin-offs) sabe coisas que os analistas não sabem. Isso eu garanto! 3- Existem questões não-financeiras envolvidas, não é um negócio de pizzas, é a IBM... existem muitos acordos, até governamentais, sem contar a resistência interna dos funcionários e gerentes. 4- Todas as alternativas acima. -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
Bem, sim, você está certo. A Intel alterou o projeto do Northwood para considerar a variação das características dos transistores na pastilha: isso com certeza não saiu barato, é aquele esforço de menos de 0,1%. Realmente, sempre existe a possibilidade do "replacement gate" da Intel deixar de ser viável "mecanicamente" com mudanças estruturais do transistor... afinal, é uma estrutura 3D com uma relação altura/profundidade muito alta, o que complica bastante a situação de remoção e deposição. Aliás, eu tenho quase certeza que a maior parte dos protótipos atuais são construídos diretamente, no que poderíamos chamar de "gate-first", e diria que em boa parte devido a dificuldade de construção. Mesmo assim, eu ainda acredito muito mais no "gate-last" com os FinFETs (se algum dia usarmos FinFETs, do jeito que a coisa vai). E não estou sozinho. A Applied acredita mais, a TSMC também... e a Intel, que tem mais poder de pesquisa que todas os outros grupos, com exceção talvez do IBM Esporte Clube. Eu simplesmente não acredito na escalabilidade do "gate-first", a variação de Vt é muito difícil de controlar, e é de longe a pior coisa que pode acontecer com o transistor em termos de projeto... e FinFETs trazem vários problemas elétricos e de variação próprios, e tendem a ser construídos em escala muito menor que a atual. É bem possível que a demora se deva mais a problemas de produção... afinal, eles usam "gate-first"! Não, eu não resisti ... A capacitância de junção faz muita diferença para o consumo, se para a velocidade daí depende do bloco: consumo sempre importa, velocidade só importa se não houver algo mais lento ainda, como um transistor pequeno drivando uma linha gigantesca... Ele aumenta dramaticamente com tensão e temperatura, não com clock. Se você tiver boa refrigeração e mantiver a tensão baixa, pode variar a frequência bastante que não terá grandes problemas com leakage. Assim o Bulldozer pouco sofrerá com leakage, em relação a um projeto mais lento... Eu falo do conservadorismo do projeto elétrico... mas a Intel tem vários grupos em overlap, cada um pode demorar uns 5 anos para desenvolver os processadores, e só não mudam mais porque preferem continuar com a base da P6: a Intel gosta muito da P6 , as pessoas amam a P6, e mesmo as mudanças não tão disruptivas do Sandy Bridge que quebraram com a mesmice do núcleo dos Nehalems foram bem consideradas antes de aceitas. -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
Sim, isso é um fato. A Intel desenvolve processos excelentes, PARA A INTEL. Se você não tiver os recursos de projeto eletrônico e de processo deles, vai se ferrar. Nenhuma foundry jamais conseguiria convencer os consumidores deles a adotar as regras que a Intel adota, são bizonhas, o layout tem que ser todo regular, sob risco de falha geral. A Intel é a maior produtora de semicondutores e possui um número relativamente pequeno de produtos, não acho que tenha custo-benefício baixo para eles. Pelo contrário, o lucro da Intel com os x86s é excelente. Pelo contrário, ao que eu saiba ambos tem problemas, mas os problemas do gate-last parecem muito mais escaláveis... eu não acredito que o gate-first passe dos 20 nm. Os números que a AMD passou são de Drive Current, como você sabe o processo SOI precisa de menos do que os da Intel, e de qualquer modo com uma distância pequena "all bets are off", mesmo porque as medições são sempre realizadas em condições diversas. A maior vantagem em consumo do SOI é mais a menor capacitância de junção... o leakage de junção é secondário em processos atuais, embora menos em processos HK/MG. Não tenho tanta certeza se os processadores Intel não conseguiriam chegar a 4 GHz com uma refrigeração consideravelmente melhor, talvez com um projeto menos conservador em termos de número de estágios... -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
Os processos SHP (processos com SOI, para Llano e BDZ) sempre seguem os nodos padrão do ITRS: 45 nm, 32 nm, 22 nm. Os processos HP (para GPUs, SoCs, etc...) tinham dois nodos para cada nodo do ITRS, um "full" e outro "half": 90, 80, 65, 55, 45, 40... mas agora, graças a TSMC, os "full-nodes" foram extintos, e os "half-nodes" viraram os únicos nodos: 28 nm e 20 nm... Isso se refere a duas formas diferentes de implantar o gate metálico do HK/MG... para resumir, o gate-last tende a ter maior performance em corrente, principalmente dos transistores tipo P, mas é mais chato e caro de implementar, o gate-first tende a ter maior densidade (o que pode compensar a performance de corrente) e ter uma modelagem mais fácil, mas tem um monte de problemas com parasitas, que podem não afetar nesse nodo mas afetarão nos próximos. Enfim, a tendência é que todo mundo acabe convergindo no gate-last, mas nesse nodo qualquer um dos dois serve, o gate-last se tiver alguma vantagem nos PMOS é pequena... Só para explicar o funcionamento dos dois, o gate-first funciona do jeito óbvio: implanta-se o dielétrico de alto K, depois o gate de metal, e pronto. Foi desenvolvido principalmente pela IBM... é usado por ela e suas amigas, basicamente. O gate-last é mais complexo... você inicialmente implanta um gate de sacrifício de polissilício, que é usado durante todo o processo de fabricação do transistor. Somente no final, logo antes de fechar a lógica e começar a metalização, que você retira os gates de polissilício e implanta um gate de metal. O detalhe (que faz a diferença para o gate-last) é que você pode usar metalizações diferentes de acordo com o tipo de transistor... por isso os PMOS do gate-last são absurdos. O campeão do gate-last é a Intel. A TSMC usaria gate-first, mas acabou mudando para o gate-last... -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
WTFH? Não sei por que, mas acho que a IBM não vai vender sua divisão de chips para uma das mais perigosas concorrentes. A nVidia é uma empresa de GPUs, até existem aplicações disso em computação empresarial mas são bem restritas, a Oracle não vai pagar caro para tirar tudo. AMD tudo bem, essa sim dá para imaginar algo do tipo... mas acho bem difícil. -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
O Frequency Hoping Spread Spectrum foi inventado até antes... mas sinceramente, essa é a parte mais fácil da coisa. E ele não foi muito usado simplesmente porque não é lá tão bom para aplicações não-militares. Quanto ao PCI-E 3.0, desenvolver a especificação é mais um exercício político, a parte realmente complicada é criar opções de implementação viáveis e confiáveis. Tem muito teste a ser feito, e de nada adianta lançar algo mal-acabado, caro e pouco compatível. -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
Eu não confio totalmente nas impressões dele, mas ele provavelmente apenas pegou essa figura e comparou com a foto da pastilha em busca de algum lugar que batesse com ela. Como é uma foto da última metalização, a coisa fica mais complicada que o normal, mas nem tão mais complicada assim... Por enquanto o mais provável é algo similar a Llano/Bobcat/XBOX360... GPU em um lado, núcleos do outro e comunicação via XBAR ou L3, com núcleos idênticos uns aos outros. Mas a tendência é que no futuro os núcleos sejam diferentes... todos os núcleos x86 provavelmente suportarão a arquitetura inteira ou a maior parte (com FP, x86-64, etc), mas alguns deles sendo mais rápidos e maiores, outros mais lentos mas em maior número para aplicações paralelas, ou algo do tipo. Eu não sabia que dava pra ganhar dinheiro combinando o óbvio com bobagem... vou aproveitar. Convenhamos, o Fuad já deu o que tinha que dar há muito tempo. Não existe uma informação nova nos dois artigos. A GPU do SB está por enquanto no nível de uma HD5450 nos jogos testados, então podemos esperar que ela esteja no mesmo nível da GPU do Ontario, não do Llano. O Llano deve ter performance gráfica várias vezes melhor que a do SB. Ele terá muito mais SPs, para começar (uns 400, segundo a galera)... A GDDR5 usada pelas GPUs é completamente diferente da DDR5 que talvez será usada pelas CPUs daqui a mais de meia década... O Bobcat e o Bulldozer são arquiteturas diferentes. -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
O Hans de Vries fez uma comparação entre Ontario e Pineview. Não sei até que ponto está correta, até porque a imagem do Ontario é da última camada, não das primeiras... mas se for verdade a AMD certamente conseguiu uma densidade bastante boa. O tamanho da GPU parece bater com o tamanho esperado de um Cedar com algumas coisas retiradas. http://www.chip-architect.com/news/AMD_Ontario_Bobcat_vs_Intel_Pineview_Atom.jpg -
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ThiagoLCK respondeu ao tópico de Guilherme FW Xavier em Processadores
Existem várias idéias... por exemplo, você poderia combinar alguns módulos de dois núcleos, similares aos atuais Bulldozers, com uma boa quantidade de cache e execução fora de ordem, com alguns módulos mais "leves", mais similares a um Atom otimizado ou um núcleo Niagara, com menos cache e suporte a multithreading. Ou incluir algum tipo de unidade SIMD acoplada a um núcleo simples para controle, similar a uma GPU ou Cell... Só se deve tomar cuidado com a compatibilidade (todos os núcleos x86 devem suportar a arquitetura inteira) e com a distribuição de recursos (nada muito complicado, a divisão entre os núcleos deve ser bem clara)... Por exemplo, eu não acredito que a sua ideia de diminuir a capacidade de ponto flutuante de alguns módulos valha tanto a pena atualmente... Mas no futuro, com módulos já diferentes uns dos outros, diferenciar por velocidade em PF será até óbvio, já que dependendo das características do núcleo e do mercado rodar PF pesado em um núcleo será besteira, e com módulos maiores e um maior número deles por pastilha, essa diferenciação começa a valer a pena.
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