Entendo o que quer dizer e compreendo que maioria tem esse pensamento e ainda acha correto e talvez realmente funcione quando se trata de uma máquina simples, onde se pode ficar trocando peça e testando em bancada...
Agora falar que aquele técnico que estudou eletrônica digital, que vai lá e olha o datasheet do chip (claro que nem sempre acha), processador, confere se a memória realmente é mais indicada para aquele chipset e processador, compara o hardware 100%, gasta horas analisando a estrutura de hardware ao invés de falar palpite, me desculpe, não pode está no mesmo balaio.
Tanto que isso é verdade, que quando se vai mexer em um servidor de verdade, como IBM, Dell, HP, server u, empresa não deixa qualquer um analisar o servidor, quando vamos mexer nesse tipo de equipamento, analisamos tudo que podemos, como chipset, compatibilidade, porta conecta, velocidade de conexão, isso não se descobre trocando peça..
Posso lhe passar um exemplo de um problema que já foi solucionado com simples jumper no HD, limitando ele para Sata2. O técnico (pelo menos ele acredita que seja) da empresa que montou o servidor, leu em algum lugar que HD Sata3 tem compatibilidade com porta Sata2, porém ele não sabe que para isso aconteça e seja verdade, a BIOS tem que ter o recurso que negocia a velocidade, ao qual não foi verificado e a BIOS não tinha, sendo assim o HD trabalhava a velocidade de Sata3, porém interface funcionava em Sata2, quando jogava muita carga no disco, que era o caso do banco de dados, gerava erro e todos os outros técnicos acreditavam que era memória ou disco com defeito, após eu ter feito a analise de compatibilidade total do hardware, verificação de documentação do chipset, placa mãe, processador e HD, solução foi simplesmente colocar um jumper no HD, limitando para sata2. Convencer o técnico a desligar e fazer isso, gerou mais trabalho que analise.
Isso ocorre por que na construção do HD, a interface sempre tem que ser mais rápida que envio do buffer para ela, pois ele cria um buffer e envia, esse tamanho gerado para o envio é baseado na velocidade programada da interface, se ele acredita que está em Sata3, ele vai enviar a informação, porém não vai ter 'banda' para transmitir, vai ter que descartar o pacote, similar que ocorre com rede, processador vai rejeitar por ter chegado quebrado, vai ter que pedir novamente para o HD, gerando idle de I/O no processador.
Toda a analise foi remota, não vejo aquele técnico que fica trocando peças e apenas isso, achar esse tipo de problema, se resolver, bem capaz de saber o motivo, causa ou consequência...
Sem falar naqueles casos: placa mãe aceita memória 667 mas pode colocar 800, vai subutilizar apenas a memória, tem problema não!!!
Por isso acho meio complicado imaginar que não precisa de analise em documentação mais complexas, como datasheet entre outras questões de analise... Acho que essa analise mais refinada é sim um diferencial, entre o equipamento funcionar 100% e funcionar à 80% ou menos e ainda gerar erros com mais facilidades.
Isso que não iremos entrar em detalhes de analise de rede, que já analisei cada situação...
Obs: Corrigido alguns erros de português e concordância...