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_Slade_, ensinei eletromagnetismo da física fundamental para ensino médio público. A qualidade dos estudantes era muito variada (você se deparava ao mesmo tempo com assistentes técnicos em eletrônica e com outros que sequer ouviram falar de um resistor), sendo em regra muito falha, sobretudo dos conceitos mais fundamentais. Geralmente eu encetava por conceitos muito simples (triviais até), analogias entre sistemas (por exemplo, do funcionamento de um computador com o do corpo humano), situações bem próximas ao cotidiano referto de exemplos. Evitava/evito ao máximo, ao menos inicialmente, cálculos e conceito mais abstratos (no caso do eletromagnetismo, coisas como campo elétrico). Recomendo sempre iniciar por algo elementar como o Curso GREF de Física. Aconselho desde já a sua leitura para aqueles totalmente leigos (a leitura é rápida, divertida, ensina os conceitos mais fundamentais de forma simples e é gratuito): http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/index.php?midia=grf Sei que para uma boa parcela dos frequentadores deste fórum esta leitura pode parecer mesmo boba; mas acreditem, em minha experiência profissional descobri que a maior parte das pessoas (inclusive profissionais respeitabilíssimos de outras áreas como direito e biologia) não entende os conceitos mais elementares da eletricidade e magnetismo. Em minhas aulas, em seus estágios iniciais, também utilizava livros mais conceituais como o Imagens da Física (Ugo Amaldi) e o Física Conceitual (Paul G. Hewitt), em particular para tópicos específicos (é impossível trabalhar com um único texto no ensino...). Só depois eu passava para livros clássicos usuais de ensino médio (como o Fundamentos da Física do Ramalho e Toledo, Imagens da Física, etc.) se houvesse tempo. No mais, nesta questão da eletricidade, sempre enviava aos meus alunos endereços de links ensinando o princípio de funcionamento de vários aparelhos elétricos. Infelizmente, faz alguns anos que não ensino eletricidade e magnetismo (tenho ensinado apenas mecânica e termodinâmica), e por isso não tenho o endereço das páginas aqui, mas tenho certeza de que são fáceis de encontrar pelos sites de procura. Busque sempre por algo mais avalizado, ou seja, revistas como ciência hoje ou Scientific America Brazil. Algumas universidades públicas possuem seções de dúvida, de esclarecimento, de atendimento as questões mais variadas relacionadas ao assunto. Infelizmente, não posso lhe recomendar nada de eletrônica porque não sou técnico na área. Até.

faller, parabéns pelo tópico, e não só por este mas por vários outros espalhados pelo fórum Clube do Hardware. Se você me permite fazer uma observação, há vários conceitos (eu diria fundamentais) nele que são de díficil entendimento para um usuário leigo, como por exemplo, saber as funções / princípio de funcionamento de um indutor ou capacitor dentro de um circuito elétrico, relação entre corrente alternada e tensão / tensão, etc. Vejo, e.g., muitos confundirem tensão / tensão com corrente ou potência, e assim, sequer entendem o papel destas num circuito e tanto mais dos demais dispositivos elétricos (capacitores, resistores, transformadores, etc.). Não me entenda mal: estes conceitos são difícieis ao leigo não porque faltam explicações ou analogias em sua exposição (até pelo contrário, suas analogias são muito elucidativas ao público leigo), mas pela péssima qualidade do ensino de física no nível médio em geral. Digo isso porque sou professor de física de ensino médio há algum tempo e dificilmente tenho condições de fazer estas explicações aos meus alunos. Seja pela falta de tempo / carga horária fornecida nas escolas públicas, seja pela total falta de conhecimentos básicos ou engajamento dos alunos. Creio que alguém que esteja realmente interessado em entender as explanações deste tópico, i.e., o porquê não deve utilizar, em quase a totalidade dos casos, um estabilizador numa fonte com PFC ativo, terá de estudadar um pouquinho de física (eletricidade e magnetismo) básica. Um professor de física como eu agradece esta contribuição (segunda) da sua parte ao ensino. Bem no meu caso, eu tenho uma fonte Corsair VX 550 e um nobreak Netplus 4+ de 1400 VA da SMS (fator de potência de 0,7 e a forma de onda do inversor "senoidal por aproximação"...). A luz em minha região tem o péssimo "hábito" de acabar de forma imprevisível e até com certa freqüência (diria sem exagero, que numa carga de 1 ou 2 vezes por mês). Como tenho de digitar trabalhos, petições, contribuo com alguns artigos, etc., uma queda brusca de energia sem salvar trabalhos em curso é totalmente desastroso. Em geral, as funções de proteção e salvamento em desligamento abrupto nos programas que utilizo são péssimas. Ora, utilizo este nobreak realmente porque preciso (para se ter uma ideia, o cumprimento de alguns prazos em trabalhos aqui, que a queda de energia pode vir ou já veio a comprometer, custaria o valor de um "nobreak senoidal"), mesmo sabendo que estou agredindo violentamente minha fonte. A questão que surge é: valeria a pena investir num melhor nobreak, ou este SMS não estaria prejudicando suficientemente minha fonte a ponto de não ter de trocar por uma outra a cada um ou dois anos? Peço desculpas aí por qualquer expressão mais infeliz, e agradeço desde já o auxílio.

Essa placa 9800 GT é guerreira... Estava pensando em trocar por uma GTX 460 1GB, com receio de não rodar jogos mais atuais. E não é que hoje consegui rodar Dead Space 2 em 1680x1050 em very high, tudo em 30 FPS estáveis. Já havia conseguido feito semelhante com jogos como Force Unleashed 2 e Need for Speed Hot Pursuit 2. Os jogos que mais gosto aqui como UT3 e Mass Effect 2 rodam com tudo no máximo (excetuando AA que na nvidia eu sempre deixo em 4X). Impressionante. Posso até esperar meado do ano para pegar uma placa melhor que a GTX 460...