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MOR_AL

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  1. Olá pessoal (galera para os mais novos, heheheh)! Pois é! A cada avanço (ou retrocesso) deste projeto, muitas alterações ocorrem. Vamos lá: 1 - Decidi usar o PIC12F675, tanto na transmissão, como na recepção. 2 - Havia desistido do protocolo de comunicação Manchester por começar a ficar muito grande. Optei pelo protocolo UART. 3 - Acontece que o PIC12F675 não possui hardware da UART, então tive que fazer na unha. 4 - Optei em usar cristal em ambos os PICs. 5 - Transmissão. A transmissão é composta por um preâmbulo antes de enviar todos os bytes desde 0x00, até 0xFF. O preâmbulo consta de um tempo de 49ms em '1' e três bytes, 0xF8, 0xF8 e 0xFA. Depois do byte 0xFF, há um período de 1s sem transmissão, até que tudo seja repetido. Segue a PCI do transmissor (fora de escala): 6 - Terminei o firmware em Assembly do transmissor. 7- Receptor. Acabei verificando que vou precisar de quase todas as artimanhas que usei com o protocolo Manchester. Mas, com o desenvolvimento do projeto, muita coisa foi simplificada e outras foram descartadas. 8 - Terminei o fluxograma do receptor. Não sei se está correto. Por isso é que ocupei os três pinos restantes do PIC12F675, para usá-los com leds. Até que o firmware fique ok. Os três leds poderão fornecer 8 estados, sete dos quais correspondem a problemas em grande parte do fluxograma. Alguns problemas correspondem a erros provocados no canal de comunicação (distância, lajes, paredes. ruídos etc). Caso sejam necessários mais pontos de verificação, já previ, mas não implementei, outros 8 estados com os leds pulsantes. Outros erros são detectados devido a falta de algumas ocorrências. 8.1 - O pulso inicial recebido do preâmbulo tem que possuir, pelo menos 5ms dos 49ms transmitidos. 8.2 - Em seguida tem que haver um stop bit com cerca de 1ms. 8.3 - Podem ser detectados dois bytes 0xF8, porém o segundo 0xF8 tem que ser detectado. 8.4 - O byte 0xFA tem que ser detectado. 8.5 - Ambos, start bit, como stop bit dos dados têm que ser detectados. 8.6 - Um ruído, ou um pequeno problema na detecção, que implique na NÃO recepção do byte esperado, faz o programa ser reinicializado. Como o transmissor não tem como identificar o erro no receptor, o receptor irá acusando erro, até que detecte o preâmbulo seguinte. Caso ele seja detectado, os três leds apagarão. Este foi um meio para saber até que distância o sistema vai funcionar. 9 - Terminei o firmware em Assembly do receptor. Ficou trabalhoso, mas pode até dar certo. Vamos ver e tentar corrigir os erros. Inicialmente pretendo testar a comunicação sem o Tx e o Rx (ou com o Tx e o Rx, a um metro entre eles), para saber como está se comportando os firmwares. 10 - Segue o layout do receptor: 11 - Hoje terminei de fazer as PCIs do transmissor e do receptor. Segue a foto: Com um cartucho novo, porém não original, o depósito de toner ficou muito bom. Já coloquei uma fina camada de verniz, para preservar o cobre. MOR_AL
  2. @rmlazzari58 Ok. Você chegou a um bom procedimento. Agora. Sobre a relação espiras por volt. Vi em um vídeo, que o autor faz o que você fez. Mediu a corrente sem carga, que é a corrente de magnetização da bobina do primário. Medir com um amperímetro não te mostra tudo. Serve para você obter uma boa noção. Se observar a corrente com o auxílio de um osciloscópio, tomando os devidos cuidados para não provocar um curto e queimar o osciloscópio, você começa a notar um aumento na crista da corrente senoidal. É quando o ponto máximo chega no joelho da curva BxH do trafo. O núcleo começa a ficar saturado e o valor do indutor de primário cai. Se for fazer um trafo com 110Vca de rede, tem que considerar a máxima tensão fornecida pela concessionária. Por exemplo. Rede com 110Vrms. Na verdade pode ser 127Vrms. Tem que consultar o fornecedor. A concessionária tem uma faixa, permitida pela ANEEL. Se for + ou - 10% a faixa pode ir até 110V * 1,1 e 110V * 0,9. Se for 127Vrms, a mesma percentagem se aplica. Já viu como a tensão de entrada pode variar. Há muitos anos, fui responsável por um projeto, em que era um super dimmer (13Kv * 600A). Esse dimmer precisava ser alimentado pela tensão e pela corrente, que ele fornecia. Como você sabe, um dimmer tem tensão e corrente truncada. Como era um grande projeto, a fonte de alimentação para alimentar o circuito de controle deste dimmer tinha um trafo de tensão e outro de corrente. Além disso, Devido as variações de tensão e de corrente, tinha que ser regulada para toda a faixa de atuação do dimmer. Na época as fontes chaveadas estavam no início do seu desenvolvimento. Elas ainda não eram 100% confiáveis. Conclusão. Os dois trafos tinham que ser super dimensionados, mesmo que a carga do circuito de controle solicitasse poucos amperes. MOR_AL
  3. Olha! Fiquei encucado com o tal cálculo. Fiz um resumo, que pode conter algum erro, mas segue assim mesmo. A figura seguinte contém algumas informações. 1 - Você parte da tensão V0 e da corrente na resistência IRes. São valores conhecidos, pois você escolhe. 2 - Você calcula a potência no resistor (P0 = V0 * IRes). 3 - Mas I1 não é só IRes e sim IRes + ICap. Então I1 = IRes + ICap = Icc + Ica, pois Icc é (quase) a corrente no resistor (ainda tem uma pequena componente ca). Icc é o cálculo de a0/2 na fórmula e Ica é o restante. As integrais de seno e de coseno devem ter no Google. L é o período. Primeiro calcula a0, an e bn, para depois calcular Ica. Por padrão, costuma-se calcular o eletrolítico para dar cerca de 15% de ripple, ou Vca (em V0) = 0,15V0 (em cc.) O valor de V0(cc) = (VCap máx + Vcap mín) / 2. É o valor médio. 4 - Se ainda me lembro, o valor do eletrolítico, para 15% de ripple é C(uF) 52 * IRes(mA) / V0(Vcc). 5 - VSec(Pk) = VCap máx + 2 * Vd. VSec(rms) = Raiz de 2 de (VGSec(Pk)). Agora você já tem o valor da tensão secundária do trafo. 6 - O fator do trafo (N/1) é função das perdas no trafo. O livro do Colonel apresenta o valor comum para perdas e o cálculo do trafo. 7 - Um detalhe. O ripple de 15% em V0 é derivado do seguinte caso. Se escolher um ripple menor, o capacitor fica muito grande. Se escolher um capacitor menor, o ripple fica muito grande. Os 15% foi um compromisso, baseado nestas hipóteses. Em tempo: 1 - Para você saber usar o cálculo do trafo do livro do Colonel, terá que ler alguns outros capítulos. Dá muito trabalho. 2 - O valor de I1 é o valor rms de I1(t) calculado. 3 - Não tenho certeza do que expus, vamos esperar que alguém possa acrescentar algo (ou contestar tudo ). 4 - É por isso que o povo usa as fórmulas práticas. Parece que algum louco calculou e as fórmulas foram passando de geração a geração. MOR_AL
  4. Acabei tirando um tempinho para pesquisar no Google, sobre cálculo de trafos para fontes, que invariavelmente me levou ao YouTube. A maioria dos vídeos que assisti, foram feitos por cerca de 3 autores. Nenhum deles trata o assunto considerando as perdas (eficiência). Todos partem de regras e fórmulas obtidas ao longo de sua carreira, mas que algumas vezes diferem um pouco entre si. Conclusão: 1 - É válido pesquisar no Google, para se ter uma ideia inicial do assunto. O tempo usado é breve, o que é um ponto positivo. 2 - Algumas vezes o resultado da pesquisa é suficiente para tirar as nossas dúvidas. 3 - Mas se você quer se aprofundar no assunto, tem que pesquisar por livros. No Google tem como encontrar livros, que mostram o índice e alguns até mostram um pouco do conteúdo. MOR_AL
  5. Se você tem uma fonte senoidal e uma carda resistiva, a potência na carga valerá: P1 = Vrms * Irms Agora se você retifica, com 4 diodos ideais (Vd = 0 na condução), então a potência na resistência tem que valer a mesma potência P1. Ocorre que na prática, a fonte de tensão não é ideal, tem sempre uma resistência. Seja ela proveniente da própria fonte, seja ela proveniente da resistência dos fios do trafo, ou dos diodos. Se incluir um eletrolítico a forma de onda da corrente vai apresentar uma transição abrupta quando a tensão atingir quase o máximo da tensão. Vai depender do valor do capacitor, do resistor de carga e das resistências inerentes (já mencionadas). Fora tudo isso, a especificação dos trafos vendidos no comércio, são sempre exageradas. Somente calculando um trafo e montando é que você poderá chegar a um valor de potência suposta, na resistência de carga. Tem o seguinte livro... Livro: Transformer and Inductor Design Handbook Autor: Colonel Wm. T. McLyman Editora/Direitos: Marsel Dekker, Inc Tem um capítulo "Power Transformer Design". Nele tem tudo, inclusive o cálculo completo do trafo. Partindo da tensão, corrente na carga e frequência da onda da fonte, ele calcula o ferro, o número de espiras, o fio do trafo, a eficiência, a potência do trafo e outros parâmetros. Confesso que o cálculo é bem trabalhoso, mas o autor faz dois exemplos com "receita de bolo". Por outro lado, é quase certo que você encontre na net, um procedimento mais simples. Pesquise! MOR_AL
  6. Não sei. Mas dê uma estudada naquele capítulo, que sua dúvida deve ser esclarecida. Bons projetos. MOR_AL
  7. Para um enrolamento primário e um secundário: Pot(W) = Freq.(Hz) * { [ a(cm) * b(cm) ]^2 } / 51 Referência: (pg. 80). Livro: Transformadores Autor: Alfonso Martignoni Editora: Globo MOR_AL
  8. @.if Não me lembro mais o valor, porém encontrei este link vendendo. https://lista.mercadolivre.com.br/placa-da-maquina-de-lavar-eletrolux MOR_AL
  9. @.if Acabo de dar uma olhada na placa antiga da máquina de lavar roupas. Parece que cheguei a identificar que a fonte de -12V estava com problemas. A resina nos dois lados da placa é um problema como você mencionou. Acho que foi principalmente por isso que eu comprei uma reciclada. Consertar não valeria a pena; pelo menos para mim. MOR_AL
  10. Minha máquina estava com problema. Não funcionava! A placa principal tem uma fonte de alimentação. Vi muitos vídeos no YouTube mostrando como recuperar, ou substituir essa fonte. Guardei a placa e comprei uma placa reciclada. Depois eu conserto a placa original... Isso tem mais de um ano. Em algumas lavadas ela para em um ponto. Simplesmente aperto alguns botões e ela volta a funcionar à partir do ponto em que parou. Valeu a pena comprar a placa reciclada? Sim! A patroa estava reclamando e eu levaria mais tempo consertando. ( Até hoje não mexi na placa original). Em Tempo: A compra da placa reciclada não vale se: 1 - Sua patroa não te pressiona. 2 - Você tem tempo de consertar. 3 - Você quer aprender para consertar placas comercialmente. 4 - Sua máquina está muito velha e tem outra coisa nela; Motor fazendo barulho, engrenagem gasta (às vezes dá um grande estalo), correia gasta, rolamento ruim, falta de espaço para abrir ela e consertar. MOR_AL
  11. Seguem os 4 vídeos sobre o "Projeto de uma Carga Eletrônica". Contém o cálculo de comparadores com histerese e detalhes da conexão mecânica do sensor LM35 e a fonte de calor, além dos testes realizados. Vídeo 1 https://www.youtube.com/watch?v=35ZxF-qPy5Q Vídeo 2 https://youtu.be/J99nR1x6rdI Vídeo 3 https://youtu.be/VcRPHlHKDNQ Vídeo 4 https://www.youtube.com/watch?v=55J-R60qh9I Em tempo: Menciono que tive alguns problemas usando o AO TL07. Posteriormente, fiz um projeto que testa AOs e concluí que muitos AOs que possuía eram FAKES. Quase todos foram para o lixo. Alguns ainda podem ser usados em circuitos bem simples, para baixa frequência, e poucas variações na saída. MOR_AL
  12. @Sérgio Lembo Somente agora é que percebi, que o circuito do NTC não está indo para o Vcc . MOR_AL
  13. @Sérgio Lembo Achei o app bom para colocar pequenos circuitos aqui no fórum. MOR_AL
  14. @Sérgio Lembo Qual é o aplicativo que você usa para produzir esses seus diagramas esquemáticos? O diodo do NTC não está invertido? MOR_AL
  15. Eu costumo colocar o sensor de temperatura termicamente encostado na fonte de calor (transistor, mosfet, etc). Uma segunda opção é encostado na junção (mecânica) entre o dissipador e a fonte de calor. Em tempo: Depois que eu fiz a minha Carga Eletrônica, concluí que é melhor ligar completamente a ventoinha, do que mantê-la com rotação proporcional ao calor produzido. A constante de tempo do sistema é grande. O resfriamento causado pela ventoinha demora um pouco até resfriar a junção do transistor. Ao se ligar a ventoinha quando o sensor alcançar alguma temperatura, a fonte de calor pode (e vai) ainda aumentar, antes de começar a ter o efeito da ventoinha. É o "overshoot" de temperatura. A fonte de calor (em áudio) não é constante. Uma ventoinha girando proporcionalmente ao calor, sentido no sensor, (e não na junção do transistor de potência, com uma temperatura bem mais alta) não reflete a realidade perdendo o propósito da proporcionalidade. Esta é a minha ("minha", como diz o nosso amigo if) opinião. Mas opinião é um pensamento que se deve conhecer, para poder fazer parte do conjunto de opiniões existentes e se poder decidir pela que melhor lhe convier. MOR_AL

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